sexta-feira, 12 de julho de 2019

Relato das experiências, relacionadas ao gênero crônica e memória.

Por Sabrina Glória de Jesus
Este relatório tem por finalidade apresentar o desenvolvimento das realizações de oficinas relacionadas ao gênero crônica na Escola Estadual Dr. Pedro Ludovico Teixeira com a turma do 8° e 9° ano no período vespertino, teve como objetivo despertar a participação e a criatividade dos alunos. Para nos auxiliar na apresentação e pra um entendimento melhor dos alunos articulamos uma sequência didática, que nos orientou e formulou um melhor desenvolvimento em sala. Como segundo NOVERRAZ (2016), o objetivo de uma organização das atividades propostas é fomentar um ensino e uma aprendizagem melhor.  Para tanto, nas oficinas foram desenvolvidas o gênero crônica, em que no primeiro dia observamos o conhecimento prévio dos alunos dentro de uma perspectiva de conversa identificando o grau de conhecimento dos alunos em relação ao gênero e suas características e logo após apresentamos o gênero textual crônica com base nas leituras do autor Portuense Edivaldo Rodrigues. No segundo dia de oficina dando sequência ao dia anterior apresentamos os tipos de crônicas existentes como, por exemplo, a jornalística, humorística, história etc. Onde através do que foi apresentado em relação ao gênero propusemos uma atividade a qual teria por finalidade a criação de uma crônica relacionada ao tema lugar onde eu vivo, o qual seria usado na olimpíada de Língua Portuguesa. Já na terceira oficina tivemos revisão e apresentação das crônicas produzidas pelos alunos promovendo um diálogo com os mesmos acerca do tema. Em seguida fizemos dinâmicas com balões na qual se tinha perguntas e respostas e relacionados no que foi passado nos encontros anteriores. Por fim, no quarto e último encontro houve uma socialização a respeito do gênero crônica e construção de um mural para exposição de produções feitas pelos alunos em sala. Em relação ao desenvolvimento dos alunos notamos um grande desempenho por parte de cada um em vários aspectos, tanto na leitura em que no decorrer das oficinas eles foram perdendo a timidez e participando cada vez mais, questionando e interagindo, fazendo leituras das obras do autor Edivaldo Rodrigues quanto de suas próprias escritas, no quesito escrita que por sua vez na produção inicial ela não correspondia ao gênero crônica, já no último encontro em comparação ao primeiro notou - se um desenvolvimento da questão escrita pertencente ao gênero, pois já se adequava ao gênero textual.
Continuando o trabalho anterior iniciado na mesma escola, desenvolvemos outra oficina essa foi com o gênero textual Memórias, iniciamos a oficina com a apresentação do grupo de Dividia-nos, em seguida apresentamos o gênero memória com base na leitura do autor Edivaldo Rodrigues (livro: Memórias Ana e saberes) e observamos o conhecimento prévio dos alunos, acerca do gênero e suas características.
Dentro de uma perceptiva de conversa identificamos o grau de conhecimento dos alunos em relação ao gênero, expondo as características do gênero textual memória como ex: Há comparações entre o presente e o passado, uso adequado do pretérito perfeito e imperfeito.  Na segunda oficina, fizemos uma breve recapitulação de tudo que foi visto na oficina anterior e entramos no desenvolvimento das produções das memórias dos alunos. Finalizamos com um slide com imagens que representam a cultura indígena por meio da memória do pibidiano Gustavo. Na terceira oficina realizamos dinâmicas relacionadas ao gênero memória e prêmios para entretê-los.
Durante a ultima oficina fizemos uma reflexão geral de tudo o que foi visto, em seguida participaram da reescrita final e cada aluno leu sua memória para os demais colegas. A experiência nas oficinas do Pibid, foi bastante realizador, podemos aprender com cada realidade dos alunos e uma troca de experiências.

Foto: Primeiro encontro











 
 Foto 2: Primeiro encontro                     Foto 3 Segundo encontro                Foto 4 Terceiro encontro


Foto: Quarto encontro

 





















Pibidianos: Alice Rocha, Sabrina Glória, Elzilene Rodrigues, Thaisa Borges e Gustavo Kanokrã.
REFERÊNCIAS TEÓRICAS: Dolz, Noverraz e Schnewly 2004. BRASIL BNCC, 2018 e BRASIL LDB 1996 atualizada 2018





quinta-feira, 11 de julho de 2019

Relato individual.

RELATO INDIVIDUAL ACERCA DA EXPERIÊNCIA COM O PIBID.

O programa de iniciação à docência (PIBID), no qual participo desde agosto de 2018 pela universidade federal do Tocantins, tem me proporcionado muitas experiências positivas tal como: a forma de ver uma dificuldade que eu mesma impus na minha vida que é: falar em público, tal experiência vem me ajudando bastante. A convivência com outras pessoas e ter acesso a escola para a apresentação de oficinas foi de suma importância para a profissão que quero exercer e para o meu desenvolvimento pessoal e profissional. No entanto, os professores regentes, que conduzem o grupo de pibidianos do Pedro Ludovico, é a coordenadora do programa a Adriana Capuchino e a supervisora da escola Vera Lucia, que ao contarem suas experiências e ao mostrarem durante esses 11 meses seus conhecimentos sobre muitos assuntos como o que será imposto pelo MEC nas escolas faz perceber que a profissão não é fácil e que os desafios a serem enfrentados serão muitos, porém se forem enfrentados com união e perseverança serão vencidos cada dia mais, pois como segundo o autor Henry Ford: "Unir-se é um bom começo, manter a união é um progresso, e trabalhar em conjunto é a vitória." E, entrando em consonância com a frase de Ford, vale ressaltar que o PIBID é um trabalho conjunto, pois somos um grupo de cinco pessoas que se ajudam no decorrer das oficinas, então grande parte da minha evolução se dá também porque trabalho com pessoas que me orientam e me ajudam no que preciso.

Para tanto, foi exposto pelos mesmos o que é uma sequência didática e foram apresentados também, modelos de como se faz uma SD para nos auxiliar nas oficinas e na preparação de uma. No entanto, no decorrer desse período de 11 meses foram desenvolvidas três oficinas que foram apresentadas na Escola Estadual Pedro Ludovico Teixeira, com alunos de diversas series que variavam de acordo com o gênero que seria exposto nas oficinas. Assim sendo, mesmo tendo muitas dificuldades (impostas por mim), sobretudo, em apresentar em público a minha primeira percepção sobre o ambiente escolar foi positivo e trouxe ainda mais motivação para trabalhar com a docência. 

Assim sendo, o primeiro dia de oficina na escola me proporcionou muitos conhecimentos e pude mostrar também, um pouco do que sei para os alunos e esses se mostraram entusiasmados no decorrer das aulas, uma vez que não exercíamos apenas conteúdos monótonos, mas havia gincanas para entretê-los e para que houvesse também uma aproximação entre “professor/ aluno”, pois como segundo Paulo Freire “não há docência sem discência”. Assim fica evidente que antes do professor impor qualquer conteúdo para seus alunos ele deve sobretudo se colocar no lugar dos mesmos e ver se está sendo uma atividade prazerosa ou não de se fazer, e se colocando no lugar do aluno em sala se tornara ainda mais fácil a ministração das aulas, pois será evitado conteúdos inadequados.

Abaixo fotos das primeiras oficinas:



A segunda e a terceira oficina foram ministradas no primeiro semestre de 2019, sendo elas também de suma importância para a minha vida enquanto estudante e futura docente, pois nesse semestre por já ter uma experiência na escola, tive mais desenvolvimento e compromisso em passar os conteúdo nas oficinas. Em que os conteúdos eram os gêneros crônica e memória. Gêneros esses que os alunos já tinham um certo conhecimento prévio sobre, com isso houve uma facilidade ao passar atividade e também dinâmicas a respeito. Entretanto, ver que os discentes quando tinha dúvida perguntavam, foi muito gratificante, uma vez que na atualidade poucos alunos querem estudar no contra turno, mas esses se sentiam confortáveis em perguntar e tirar suas dúvidas para responder certo as questões.











Por isso tudo, fica evidente que o programa de iniciação à docência (PIBID) facilita bastante no contato do licenciando a sala de aula, visto que esse nem sempre no início do curso sabe de fato se quer exercer a área ou os problemas que irá enfrentar e até mesmo a responsabilidade que o mesmo deve ter, pois muitos entram na graduação pensando que ser professor é fácil, mas não é, e o PIBID mostra tais realidades bem no começo. Com isso reafirmo que tal programa nos auxilia bastante em diversas demandas, tanto no curso mesmo como no crescimento pessoal, que posso dizer que o olhar muda ao conviver (mesmo que poucas vezes) com os alunos e suas realidades. 




Por fim, mais uma foto que retrata mais uma das experiências com o PIBID, em que está mostra uma apresentação minha (sou a da esquerda rs) e dos meus colegas acerca da nossa experiência com o programa no 6° SESPEL desenvolvido na universidade federal do Tocantins, campus de Porto Nacional. 

O TECER DA MEMÓRIA: LEMBRANÇAS DE UM PORTO REAL

 

Texto da pibidiana Claudete Rocha Fernandes trabalhado em oficina para conhecimento das memórias literárias.

Tempos atrás um lugar eu comecei a explorar... chegando em Porto Nacional – TO com a minha bagagem de mão e uma filha no colo. Aqui cheguei. A estrada foi longa e repleta de desafios. Vim de terras distantes, com desejo de dias melhores. Como diziam os governantes da época o Tocantins era a terra dos girassóis onde o sol brilha para todos. O meu pai tinha uma pequena empresa nessa cidade. Fiquei feliz e, desde lá eu sou funcionária dele. Mas quando trabalhamos com parentes, muita decepção vem como consequência. O que era alegria hoje se tornou tristeza e amargura.

Os dias em Porto eram tranquilos. O lugar me pareceu ter muita história para contar. Os casarões, as igrejas e as estreitas ruas aconchegaram dias de paz e sem violência. Fiz muitos amigos e amigas. Conheci gente do bem e gente nem tão do bem assim. Passei muitas noites dançando e namorando no point Ilha Verde, que já não existe mais e que não era verde. Muita diversão, encontros e risadas nós cultivamos lá. Hoje são fios da memória. Lá eu ri, amei, chorei e beijei. Porto se mostrou um belo lugar. Mas as coisas mudam com o tempo e a cidade começou a ficar mais urbana. Chegava gente de todos os lados.

A calmaria foi cedendo espaço aos movimentos, ao progresso e às novidades. Universidades e escolas começaram a ser construídas. E com isso um desejo antigo meu foi despertado... o desejo de estudar e ser independente. Mas o meu pai foi a pedra do meu caminho. Mas eu não desisti! Porto Nacional foi palco das minhas melhores e piores lembranças. Esse lugar histórico nos envolve.

Quando cheguei nem orla a cidade tinha... quando olho 0ra trás vejo uma história de vida em consonância com a história de Porto. O progresso é lento... mas antes vagaroso e do que estar parado. Aquela pessoa das primeiras linhas desse texto, perdida, confusa, alegre triste, hoje ocupa um lugar na Universidade. Resistindo perante as adversidades. Estar em Porto é perceber que nada acontece em vão. A minha vida é como cada tijolo da igreja mais bela da região. Cada tijolo colocado com muito esforço. A dedicação compensa... é como assistir ao pôr do sol na orla da cidade.

quarta-feira, 10 de julho de 2019

Resumo da oficina de Crônica na escola Profa. Alcides Aires

Pibidianos: Clara, Leandro, Mayara e Patricia
Resumo da Oficina

O primeiro dia das oficinas fluiu de maneira relativamente tranquila. O professor, mais uma vez, nos levou até a turma para que pudesse fazer a ponte e nos apresentar aos alunos. Ao chegarmos, a turma ainda estava reunida, a mesma seria dividida em seguida para que cada grupo de pibidianos ficassem com uma média de 8/10 alunos. Com a sala ainda junta, usamos dos primeiros 10 minutos para introduzirmos o projeto das oficinas e o que o PIBID em si representa.
As turmas então se separaram e então fizemos uma segunda introdução, dessa vez apenas com os membros da nossa própria oficina, visando assim promover uma maior aproximação entre a turma, para que os alunos se sentissem mais à vontade durante o restante da aula e também nas seguintes. Reforçamos também o objetivo do projeto e o resultado que esperávamos até o concluir da oficina, fizemos questão de deixar isso claro para que pudéssemos ter em mãos ao menos uma crônica de cada aluno, mesmo com vários obstáculos que poderiam ser encontrados. 
Trouxemos para leitura em sala alguns exemplos de crônicas para que isso pudesse dar uma “clareada” na mente dos alunos, deixando-os mais próximos do real objetivo da oficina, eles pareceram gostar das crônicas, nós exploramos bastante as mesmas e procuramos sempre fazer com que os alunos buscassem quais características em comum encontravam em cada crônica, para que pudessem trazer para as suas. Foi um dia produtivo.
No segundo encontro, já com o gênero passado aos alunos, fizemos uma recapitulação do mesmo. Fazendo várias perguntas para os alunos fixarem o conteúdo. Em seguida, terminamos de ler uma crônica para assim os alunos entenderem melhor. Logo após, fizemos uma crônica coletiva, com a participação dos pibidianos e dos alunos. A crônica foi uma dinâmica e um exércicio de fixação.
No terceiro encontro, iniciamos às 13:50 a penúltima oficina. Os alunos pensaram e trouxeram de casa a respeito do que queriam falar sobre o lugar de onde vivem, sobre o que queriam escrever. Tivemos grandes resultados no início de suas produções, e eles concluíram em casa.
No quarto e último encontro, finalizamos as produções, fazendo as correções necessárias com os alunos, e fazendo esclarecimentos a respeito da escrita de uma crônica. Saíram crônicas belíssimas de diversas temáticas: terror, suspense, final feliz, etc. Os alunos gostaram dos resultados, gostaram de ver suas produções. E assim finalizamos.


Terceira oficina na Escola Estadual Alcides Rodrigues Aires

Relato sobre as oficinas com o gênero memórias literárias na Escola Estadual Professora Alcides Rodrigues Aires com alunos do 7º ano.


         As oficinas aconteceram nos dias 22, 23 29 de maio, 5, 12 de julho. No primeiro encontro havia dez alunos, apresentamo-nos, pedimos para que se apresentassem, explicamos o que iríamos e fizemos perguntas prévias, com o fito de averiguar o que eles sabiam sobre memórias literárias, avisamos que faríamos a aula campo no dia seguinte, passaríamos pelo centro histórico e eles deveriam anotar o que acharam interessante, os pontos que passamos e algumas histórias para auxiliar na produção que faríamos na semana seguinte.
     Como combinado fomos à aula-campo no Centro histórico de Porto Nacional guiados pela graduanda Danielle do curso de geografia participante do projeto roteiro geo-turístico. Foi ensinado sobre a criação da cidade, as primeiras famílias, a construção da catedral, sobre a estrutura das casas, fomos à Catedral, ao seminário, Museu, Comsaúde e em cada lugar aprendíamos bastante. Os alunos gostaram muito, apesar de a maioria ter nascido em Porto Nacional, a maioria não havia ido ao centro histórico.


      No encontro seguinte, aprofundamo-nos no tocante a explicação sobre o gênero, explicamos como deveria ser feito, mostramos as características principais e apresentamos alguns exemplos. Perguntamos se eles haviam feito a entrevista e começamos a compartilhar as entrevistas, as experiências da visita ao centro histórico e a os alunos que não foram ou que não tinha feito a entrevista auxiliamos a criar uma história, respeitando as características do gênero.
       O fato de ser poucas horas juntos dificultou a elaboração dos textos, diferentemente das oficinas passadas que foram realizadas no contraturno. Estávamos no penúltimo encontro e ainda muitos não haviam começado a escrever, outros já estavam quase terminando. Sentamos com cada um, com o fito de além de ajudar na produção do texto, pudéssemos identificar as dificuldades deles, bem como o auxílio nas questões gramáticas.
     No último dia de oficina, levamos os textos com algumas correções para que eles passassem a limpo, outros ainda precisavam concluir os textos, com esses precisamos fazer um trabalho ainda mais colaborativo. Por fim, todos entregaram os textos e despediram-se com abraços e agradecemos.

Sugestão de SD para documentário

Segue uma sugestão para produção de documentários.

https://www.escrevendoofuturo.org.br/percursos#/planeje-seu-trabalho/plano-de-aula/visualizar-plano/106/o-documentario-chega-a-sala-de-aula

Continuação Das Experiências nas Oficinas do CEM Florêncio Aires:Gênero Textual Crônicas II

Continuando o trabalho anterior iniciado na mesma escola, desenvolvemos outra oficina relacionada ao gênero textual crônica, desta vez com a outra parte do grupo de alunos, em especifico, as meninas.

Iniciamos a oficina com a apresentação do grupo de Pibidianos, em seguida prosseguimos com uma discussão sobre o gênero textual, explicando sobre as características e usando exemplos para um maior entendimento. As alunas começaram a compreender um pouco mais depois dos exemplos, finalizamos ouvindo narrativas de crônicas e todas leram uma crônica denominada "Ser Brotinho".
Percebemos que as meninas se interessaram mais pela crônica "Ser Brotinho" devido ter uma temática feminina.

Durante a segunda oficina, fizemos uma breve recapitulação de tudo que foi visto na oficina anterior prosseguindo com "O menino que não gostava de dormir" para melhor fixação do gênero, começamos então uma contra-posição das diferenças entre conto e crônica para que as alunas não misturassem as características, entramos no desenvolvimento das confecções das crônicas pelas alunas, finalizando com uma socialização de todos os textos produzidos
Durante a terceira oficina partimos para uma analise literária mais profunda de uma crônica "O Banho de São João", causando uma reflexão mais pontual acerca das crônicas e suprimindo todas as duvidas restantes.
Durante a ultima oficina, uma reflexão geral de tudo o que foi visto, antes das alunas partirem para a reescrita final da ultima crônica, percebemos que durante o processo a crônica final se tornou muito melhor e com quase todas as características que contemplam o gênero em si, durante a reescrita, cada um dos Pibidianos auxiliou uma das alunas para que tivessem uma exclusividade em ajuda.


  Depois que todas haviam terminado, compartilhamos as produções entre todos para uma socialização maior e uma finalização interessante.
A experiência nas oficinas do PIBID, foi bastante realizador, podemos aprender com a realidade dos alunos participantes, uma troca de experiência, momentos de descontração, quebra de paradigmas e possibilitamos um aproveitamento maior do gênero textual a ser trabalhado de forma que os estudantes se sentissem ouvidos e sua criatividade fosse levada em conta.

PIBIDIANOS Envolvidos: Ada, Gustavo, Matheus, Mylena e Thaís
Coordenadora: Gracivânia