Oficina 1. A produção textual em sala de aula
(tempo previsto: 60’)
Etapa 1 (tempo previsto: 10’)
Convide os participantes a voltarem ao tempo de escola e relembrarem
uma experiência interessante que tiveram com produção de texto. Anime-os
a pensar nas várias situações que envolveram esse momento
significativo: quem era o professor? Como ele interagia com os alunos
(elogiava, ajudava, sentava junto, ou mantinha-se distante). Que
atividades costumava propor para a turma escrever? Peça que cada um faça
um desenho que represente essa cena.
Etapa 2 (tempo previsto: 20’)
Convide os participantes a compartilhar as lembranças. Inicialmente,
peça que observem os desenhos uns dos outros. Incentive-os, então, a
procurar os colegas que fizeram desenhos com os quais se identifiquem ou
que têm alguma semelhança com a sua representação. Oriente para que
formem pequenos grupos e conversem sobre o que os desenhos revelam.
Pergunte se podem identificar quais concepções de ensino da escrita
estão por trás das práticas que recordaram.
Veja exemplo.
Lembrete importante
Observe se as representações apresentadas revelam que os alunos
escreviam a partir de um título, um tema, uma imagem, sem atividades
prévias para se iniciar o trabalho de produção, ou seja, se a proposta
de escrita era apenas um motivo para a produção de gêneros escolares,
como o relato de fim de semana, relato de passeio, resumo de aula e
outros voltados para o treino de gramática e ortografia. Outro aspecto a
considerar na reflexão que fizer com os professores é se as propostas
de escrita tinham vinculação com outros gêneros discursivos, não
escolares. Aqui é importante considerar que a escola faz parte da
sociedade e tem uma clara função de organizar o conhecimento que circula
fora dela. Portanto, os gêneros que a escola produz são sociais,
circulam socialmente, já que ela é um espaço social. Neste momento, é
importante distinguir os gêneros escolares dos não escolares, como os
literários, os jornalísticos, os científicos, os instrutivos, etc. Por
exemplo, havia alguma proposta de escrita que aproximasse os alunos de
situações de produção de gêneros não escolares, como quadrinhas, ou
crônicas, ou verbetes de enciclopédia? Verifique também se há
representações em que a escrita é vista como trabalho, que envolve um
fazer e refazer, ou se a escrita tem uso e função social, estabelece
interlocução entre autor e leitor (motivo que ele tem para escrever,
para quem ele vai escrever, onde seu texto será lido e o gênero que
utilizará na escrita do texto).
Incentive ainda que os
participantes relembrem as sensações, emoções (medo, alegria, ansiedade,
insegurança etc) vividas durante o processo de elaboração do texto e se
esses sentimentos interferiram na interação com o professor e no
desempenho da escrita.
Após a reflexão, cada grupo
elege um orador para socializar suas conclusões. Para facilitar as
discussões, anote as observações dos grupos. Monte um varal ou um painel
com os desenhos.
Etapa 3 (tempo previsto: 15’)
Proponha ao grupo outras questões para reflexão:
De que maneira as práticas relembradas contribuíram para o desenvolvimento da escrita?
Elas ainda estão presentes em sala de aula?
Hoje, como são as práticas de produção textual?
O importante é que, além de trocar as experiências, os participantes
percebam que existe uma concepção de ensino aprendizagem por trás de
toda prática de sala de aula. Incentive-os a identificar quais eram as
concepções de ensino da escrita que estavam por trás dos procedimentos
metodológicos adotados nas experiências lembradas e a compará-las com as
práticas atuais. Ao final da discussão, organize uma síntese conjunta
das principais conclusões.
Etapa 4 (tempo previsto: 15’)
A
partir das conclusões, peça que o grupo observe se em alguma prática
apresentada foi possível perceber que o professor se preocupava em
definir claramente para seus alunos a situação de comunicação: escrever
com uma intenção, para alguém ler, escolhendo o gênero mais adequado
para este objetivo e o local onde vai circular.
À medida que as
práticas vão sendo apresentadas, ajude-os a refletir se essas
representações estão mais próximas ou mais distantes da proposta com
gêneros textuais desenvolvidas nos fascículos do
Kit Itaú de Criação de Texto.
Aproveite o texto
Propostas
de ensino de leitura e escrita no Escrevendo - Buscando contribuir para
superação das dificuldades dos estudantes brasileiros, de Heloisa Amaral, publicado em 14 de fevereiro de 2007 na Comunidade Virtual.
A importância de superar antigas concepções
A
escolha da abordagem de ensino de língua por meio de gêneros textuais
não foi aleatória. As referências mais atuais sobre um ensino eficaz de
Língua Portuguesa, entre elas os Parâmetros Curriculares Nacionais
produzidos pelo MEC, recomendam que o aluno trabalhe na escola com uma ampla diversidade de gêneros de textos, literários e não literários, orais e escritos,
e que leia, discuta e escreva com finalidades definidas, para ouvintes e
leitores de dentro e de fora da escola que, de alguma forma, dêem uma
resposta ao que ele escreveu.
Assim,
em vez de fazer as tradicionais redações sobre as férias ou o fim de
semana que apenas o professor vai ler, a produção escrita dos alunos
pode ser orientada para, por exemplo, ser uma carta de solicitação
pedindo à diretora da escola a liberação do uso da quadra aos domingos,
ou a preparação de cartazes para uma campanha de saúde que tenha como
finalidade mobilizar a comunidade, ou a escrita de poemas para serem
lidos num sarau da igreja.
Os
textos produzidos nessas condições ficam muito mais significativos do
que aqueles feitos para a troca exclusiva com o professor, para obtenção
de uma nota. Com a perspectiva de comunicação mais ampla e objetiva, os
textos dos alunos deixam de ser uma escrita tipicamente escolar e
passam a ser uma escrita produzida na escola, mas com significado
extra-escolar, tanto para quem escreve como para quem lê.
Para finalizar, faça uma leitura conjunta do texto a seguir e promova a socialização das conclusões.
O que são gêneros textuais?
Nos
últimos anos, a expressão “gêneros de texto” tornou-se comum, mas
poucas vezes paramos para pensar no que ela significa. Como a palavra
"gênero" significa "família, grupo", podemos dizer que gêneros textuais
são “famílias”, grupos de textos, orais ou escritos, que têm origens
próximas e são ligados entre si por pertencerem a uma mesma área de
conhecimento e ocorrerem em situações de comunicação semelhantes.
Um
exemplo que estamos falando é o jornal, que é uma área de produção de
informações. Todos os gêneros produzidos nele são chamados de “gêneros
jornalísticos” (notícias, editoriais, reportagens, por exemplo) e têm
muitos aspectos em comum, determinados pela maneira como o conhecimento
jornalístico é produzido e organizado. Outro dos inúmeros campos de
conhecimento que produzem formas de linguagem próprias é o jurídico. Há
um grande número de “gêneros jurídicos” como as leis, as petições, os
contratos, os estatutos, por exemplo, todos carregando traços do
trabalho e do conhecimento de juizes, promotores e advogados. Outros
gêneros que podem ser agrupados numa mesma “família” são os literários,
produzidos para o entretenimento e o deleite dos leitores por autores
que são verdadeiros artistas. Entre eles estão os romances, os poemas,
os contos, as narrativas policiais, as crônicas, etc.
Além desses
campos de conhecimento mais formais, a cultura popular possui gêneros
constituídos ao longo de séculos e transmitidos de boca em boca através
das gerações familiares, como cantigas de ninar, de roda, contos,
fábulas, lendas, advinhas e muitos outros. Como todas as formas de
linguagem nascidas nas diferentes situações de comunicação são gêneros,
podemos dizer que também são gêneros de texto as conversas familiares e
as conversas de bar. Esses últimos são marcados pela informalidade das
situações de comunicação em que são produzidos.
Finalizando, podemos dizer que são gêneros textuais todas as formas de linguagem
produzidas em toda e qualquer situação de comunicação, que podem ser
reconhecidas e utilizadas pelas pessoas que estão se comunicando por
terem formas conhecidas. Ao contar uma piada, passar uma receita, dar
uma instrução qualquer, já sabemos de antemão quais são as formas, as
características do gênero que vamos usar. Quem conversa conosco, do
mesmo modo, também reconhece os elementos do gênero que está sendo usado
e ri da piada, anota a receita ou presta atenção às instruções. Os
gêneros, por terem marcas reconhecidas pelas pessoas que se comunicam,
são instrumentos que possibilitam o entendimento entre as pessoas.
Por que trabalhar com gêneros textuais?
Você
viu, pelos exemplos acima, que são inúmeros os gêneros de texto que
existem na língua. Podemos dizer que seu número é iinfinito, pois cada
uma dessas formas de linguagem decorre das inúmeras e diferentes
situações de comunicação (ou situações de produção de linguagem) que
vivemos no cotidiano, sejam elas informais ou mais formais. Uma pessoa,
por exemplo, no seu papel de mãe ou pai, pode, num dado momento, dar
instruções a seus filhos. Logo em seguida, no seu papel de profissional,
pode escrever um texto técnico para seu chefe. Mais tarde, essa mesma
pessoa pode se tornar um leitor de jornal ou um telespectador, envolvido
com o noticiário do dia ou com uma novela. Como as situações de
comunicação mudam constantemente, uma mesma pessoa usa vários gêneros
num só dia, porque muda de lugar social nas diferentes situações de
produção de linguagem: ora ocupa o lugar de pai ou mãe, ora de
profissional em seu trabalho, ora de pessoa que busca informações sobre o
mundo em que vive, etc.
Podemos concluir que, como só nos
comunicamos por meio de gêneros textuais, quanto mais gêneros dominarmos
maior será nossa capacidade de comunicação, nosso desenvolvimento
pessoal e nossa capacidade de exercer a cidadania.
Muitos dos
gêneros que utilizamos são aprendidos informalmente nas relações sociais
mais próximas. Outros, porém, exigem ensino sistematizado para serem
aprendidos. A escola é responsável pelo ensino sistematizado de gêneros
mais formais. No caso deste Prêmio, os gêneros formais propostos para
este tipo de ensino são: artigo de opinião, memórias e poemas. (Fonte:
Kit Itaú de Criação de Textos - Prêmio Escrevendo o Futuro- 3ª edição
2006 –Pp. 2 e 3)
Oficina 2. Por que trabalhar com sequência didática? (tempo previsto: 60')
Etapa 1 - HQ (tempo previsto: 05’)
Apresentação do Clipe HQ – seqüência didática (clique sobre a animação acima).
Etapa 2 - Teste (tempo previsto: 15’)
Conte
para os participantes que nesta etapa vamos refletir juntos sobre como
organizar o ensino da produção de texto na perspectiva de gêneros.
Convide-os a responderem um
teste.
Explique que a intenção não é verificar quem sabe mais ou menos, mas
sim ativar os conhecimentos prévios sobre as etapas de uma seqüência
didática. Ao final compare as respostas e apresente as alternativas
corretas.
Etapa 3 - Questões em grupo (tempo previsto: 20’)
Convide os participantes a refletirem sobre a importância da seqüência
didática para o trabalho com gêneros textuais. Para nortear a discussão,
organize a turma em trios ou pequenos grupos e entregue a cada um deles
uma questão para reflexão. Ao final, faça uma roda de conversa sobre as
conclusões dos grupos.
Questões
1. O que são sequências didáticas?
2. As sequências didáticas são usadas somente para o ensino de Língua Portuguesa?
3. Por que usar sequências didáticas ao ensinar Língua Portuguesa?
4. O que é preciso para realizar sequências didáticas para os diferentes gêneros textuais?
5. Quais as etapas de realização e aplicação de uma seqüência didática de gêneros textuais
Etapa 4 - Leitura (tempo previsto: 20’)
Faça a leitura comentada do texto
Seqüência didática e ensino de gêneros textuais.
Em seguida, peça para cada grupo reler sua resposta, identificando o
quanto ela se aproxima ou se distancia das idéias apresentadas no texto.
Caso queiram, poderão completar suas respostas.
Oficina 3. O passo-a-passo da seqüência didática (tempo previsto: 60’)
Leitura
Etapa 1 - Atividade de escuta (tempo previsto: 15’)
Inicie uma conversa contando aos participantes que, para aprofundar o
conhecimento das etapas que compõem a seqüência didática, vamos
analisar, nesta oficina, uma seqüência didática. Para exemplificar,
selecionamos um gênero bastante conhecido, principalmente pelos
viajantes: reportagem turística.
Lembrete Importante
Quando
se pensa o ensino de qualquer gênero textual, é importante lembrar que o
que se propõe é o ensino articulado de leitura, escrita e gramática
desse gênero. Uma boa forma de ensinar gêneros textuais é organizar uma
seqüência didática: um conjunto de atividades articuladas entre si,
planejadas para ensinar um conteúdo passo a passo.
Veja exemplo
Nesta
Sala do Professores não vamos desenvolver todas as etapas da seqüência
didática. Nossa proposta é fazer uma reflexão mais detalhada de três
etapas em uma seqüência didática: ampliação de repertório; produção de
texto coletivo e revisão e aprimoramento de texto.
Vale lembrar
que para o ensino de gênero textuais em sala de aula é importante que o
professor desenvolva a seqüência didática na íntegra, sem pular nenhuma
etapa.
Peça aos professores que pensem em um
lugar pitoresco, atrativo, ou naquilo de que eles mais gostam na cidade
em que vivem. Incentive-os a escrever uma frase ou um slogan
interessante, que mobilize as pessoas a conhecerem esse local. Ao final,
organize um painel com as frases, os slogans elaborados. Aproveite o
painel para destacar quais os aspectos do lugar foram contemplados:
atrações naturais (cachoeira, rio, praia, montanha, mata) ou culturais
(museus, igrejas, monumentos, culinária, festas).
Etapa 2 (tempo previsto: 35’)
Divida os participantes em pequenos grupos. Convide-os a lerem o texto e
identificarem as informações que aparecem na reportagem turística.
Antes de iniciar a leitura, apresente quem é o autor e a situação de
comunicação em que o texto foi escrito.
Texto
escrito pela aluna Jéssica de Fátima Segatin, da 5ª série da EE Prof.
Jethro Vaz de Toledo – Piracicaba/SP, vencedor da 1ª edição do Prêmio
Escrevendo o Futuro em 2002, categoria “Reportagem”.
Pira, mistério, encanto e emoção (1)
Arco,
Tarco, Verva é assim a linguagem dos “caipiracicabanos”, um povo
chamado de caipira, mas que se orgulha disso e se diverte o tempo todo
com as beldades de Piracicaba, que se situa a 152 km de São Paulo, pela
via Anhanguera.
(2)
Cidade
quente, apropriada para você se deliciar com os encantos naturais do
Parque do Mirante, um área ecológica, com vista privilegiada para o Véu
da Noiva, o salto formado pelo rio, sendo atração permanente e onde os
mais variados peixes param. O rio de Piracicaba já jorrou águas para
fora (como diz a música). Também é ponto tradicional da festa do Divino e
de campeonatos de bóias.
O Horto Florestal de Tupi é muito visitado, pela sua beleza ecológica.
O
Engenho Central, um cartão-postal, era usado como usina de
cana-de-açúcar; é sede da peça Paixão de Cristo, a Festa das Nações, o
Salão Internacional de Humor e exposições diversas.
(3)
Piracicaba
se destaca pelas diversas universidades como Unimep (Universidade
Metodista de Piracicaba), Esalq (Escola Superior Luiz de Queiroz) etc.
A
cidade maravilhosa cultiva a cultura, tendo o Museu Prudente de Moraes,
o Teatro Municipal, a Casa do Povoador, o Museu da Água e a Casa do
Artesão, não deixe de visitá-los.
Para quem gosta de ficar nas
nuvens, precisa ir ao Aeroclube, para praticar pára-quedismo, esportes
radicais e participar de campeonato de balonismo. Já para quem gosta de
“se ralar” em Pira tem lugar para manobras radicais com seu skate.
(4)
Piracicaba,
terra da pamonha, da pinguinha boa, do caldo de cana, das modas de
viola, do peixe no tambor acompanhado de um delicioso cuscuz, variados
restaurantes e choperias, pontos de encontro de galera que curte
badalações e agitos, com músicas ao vivo e com mesas ao ar livre.
A
rua do Porto oferece esportes e atividades de lazer como canoagem e
pesca e, nos fins de semana, bibliotecas,ambulantes e contadores de
histórias para divertir a garotada.
Há quem diga que a história da cidade é das boas! Piracicaba, que eu adoro
(5)
tanto,na língua indígena significa “lugar onde o peixe pára”. Fundada
por Antonio Correa Barbosa que, ao chegar aqui, só avistou tribos
indígenas nas margens do brilhante e encantador rio. Garanto que você
vai ser atraído por ele.
Traga muitas e variadas roupas, porque
você vai sair muito para curtir e se divertir. Reservas? Não se
preocupe. Temos uma grande rede de hotéis
(6), do popular aconchegante ao sofisticado.
Contamos com rico artesanato, espalhado pela cidade, enfeitando os lugares e trazendo a alegria, através de bonecos e pinturas.
Seja bem-vindo a Piracicaba! Aqui você vem encantado e sai maravilhado!
(7)
Etapa 3 (tempo previsto: 20’)
Para favorecer a troca de idéias, convide os grupos a apresentarem suas
conclusões. Ao final, clique nos espaços indicados na reportagem
turística, para que eles confrontem com suas observações.
Para saber mais A produção de uma reportagem turística
A
produção de uma reportagem turística supõe a existência de uma situação
na qual estão envolvidos, pelo menos, um editor que publica uma revista
especializada em turismo e quer vendê-la,um repórter cujo trabalho é
viajar e obter dados sobre lugares interessantes, e um redator,que é
aquele que transforma os dados recolhidos pelo repórter em um texto
dirigido para leitores que desejam viajar e compram revistas desse
gênero para obter informações. O redator quando escreve, usa uma
linguagem coloquial, como se estivesse conversando com seu leitor. Busca
cativar esse leitor para conhecer o lugar descrito na sua reportagem,
de maneira agradável e convidativa.
A cada gênero trabalhado é
preciso explorar bem sua situação de produção própria e suas
características gerais. No caso da Reportagem de Turismo, sugerimos,
para entusiasmar os alunos,a criação de uma situação de produção para a
escrita do gênero, que reproduza um ambiente de redação de revista em
sala de aula. Os alunos serão repórteres que recolherão as informações
geográficas e históricas, farão entrevistas com moradores locais, e
escreverão a reportagem turística que será publicada em uma revista de
turismo.
É importante auxiliá-los a se colocarem no lugar de
repórter, num faz-de-conta gostoso. Isso fará com que eles se distanciem
de seu modo habitual de ver a cidade, e possam olhá-la com "um olhar
estrangeiro", olhar de quem vê a cidade pela primeira vez e necessita
descrevê-la para seus leitores.
Como repórteres, eles podem
visitar alguns lugares de sua cidade, colher dados sobre ele e
descrevê-los de forma tão agradável que atraia os leitores a visitarem
esse lugar. O primeiro passo é providenciar informações claras sobre
acesso ao local, hospedagem, clima, etc. Além disso, é preciso descrever
as atrações locais indo além de uma enumeração das qualidades do lugar.
É
necessário que eles dominem adjetivos próprios desse gênero, usem
expressões típicas que os turistas costumam encontrar em reportagens do
gênero, empreguem uma linguagem coloquial, usando muitas vezes o pronome
você, para construir um
tom de
intimidade com o leitor, colocar os verbos no presente, para dar a
sensação de atualidade que o gênero precisa ter, utilizar persuasão em
frases do tipo "Você não pode perder esse passeio", ou "O que está
esperando para fazer as malas?"
Kit Itaú de Criação -Viagem pelas palavras – Reportagem / 2002.
Leia outras reportagens turísticas acessando os sites/páginas:
Visitante descobre aos poucos região de Ibitipoca, em Minas
Atibaia - Dicas de Viagem
Revista Turismo