quinta-feira, 18 de outubro de 2018

Visita ao Centro Educacional de Ensino Médio Professor Florêncio Aires



                                                       A estrutura da escola 

 Por: Ada Costa

Considerada uma das escolas mais influentes de Porto Nacional na década de 60, o Centro educacional de ensino médio professor Florêncio Aires recebeu estudantes de estados vizinhos, que trouxeram novas culturas , transformando a cidade em um polo cultural .
 Na entrada do prédio há um estacionamento bem grande, com algumas plantas. Durante as observações percebi que o espaço da escola é bem amplo (caminhar de uma sala pra outra ali dentro é um verdadeiro exercício aeróbico😁) e devido seu tamanho há espaços esquecidos e abandonados, vi que alguns becos possuem matos, o que diminui o aconchego da escola e a deixa estranha. 
Ao longo dos anos a estrutura da escola foi ficando cada vez mais deteriorada, em 2014 o pavilhão onde funcionava a biblioteca, laboratório de ciências, física e química,  foi interditado, pois o telhado começou a desmoronar, desde então estão funcionando em salas improvisadas sem as devidas acomodações. Manifestos para a reforma da escola já foram feitos por alunos e professores, desde então o governo ainda não tem tomado nenhuma providência em relação as reformas.
   A escola nos dias atuais conta com 12 salas de aulas ( algumas possuem ar-condicionado), uma sala para orientação educacional, a sala do financeiro, uma sala para biblioteca, uma sala de xerox, uma sala de vídeo, sala de recursos, laboratório de informática (quase não utilizado pois possui um sinal de internet muito baixo), sala dos professores ( bem ampla e confortável), cantina, banheiros femininos e masculinos , sala de instrumentos da fanfarra cujo nome é "furiosa" (faz sucesso na cidade), tem também a sala da secretaria onde se encontra o departamento de história e memórias de todos os estudantes que já passaram pela a escola desde de 1946 até os dias atuais. 
A biblioteca funciona em uma sala com pouco espaço para a realizar atividades com os alunos. O laboratório de ciências  funciona para os professores de química, física e biologia com visitas agendadas.
 A quadra de esportes não possui cobertura, o que dificulta a prática de esportes dos alunos durante o período que o sol está forte e o no período chuvoso. A escola conta também com uma horta, pouco trabalhada, e por último, mas não menos importante, a escola possui também um auditório (enorme), onde ocorrem eventos escolares e públicos,junto com o auditório há também uma cantina. 
Diretores, professores, alunos, horários, atividades. Uma escola é feita de vários elementos, a organização desses elementos tem como consequência o sucesso.  Quando jovens a escola é nossa segunda casa, é o lugar onde passamos metade do nosso dia, é onde fazemos amizades, aprendemos a socializar, inventar e consequentemente viver em grupos. Por isso a estrutura da escola é por mim considerada um dos elementos mais importantes para uma boa aprendizagem. A escola citada ai em cima, dispõe de ótimos profissionais e bons e dedicados educandos, a estrutura só precisa mesmo de uma boa e GRANDE Reforma. 😃

quinta-feira, 11 de outubro de 2018

Visita a escola Cem Florêncio Aires



Pibidiano: Rafael Gomes

                                      Minhas impressões ao Laboratório de informática

        Na visita a escola Cem Florêncio Aires, tive a oportunidade de conhecer o laboratório de informática: Ao entrar na sala onde se encontra os computadores, um dos aspectos que me chamaram a atenção foi como o ambiente é bem agradável, com janelas na parte de cima da sala e  se tornando assim bem arejada para os alunos. As aulas são ministrada á vinte e um anos pela docente pós graduada na área de informática: Claudia Andrade, que explicou sobre os tipos de programas e sistemas que a escola usa nos computadores. 
        O sistema operacional que é usado na escola é o Linux, bastante conhecido na área da informática, mas pouco executado no mercado de trabalho, pois quando o aluno vai para o mercado de trabalho, irá encontrar o Windows que é fácil de ser executado e com ferramentas que sempre serão usados como o Word e Power Point. Já a internet destinada aos alunos é de apenas um 1G (Giga) , e os computadores que a escola oferece para os alunos já estão sendo usados há mais de dez anos, sendo alguns de 2004, 2006 e 2008. Com uma internet pouco amigável, alguns alunos decidem estudar pelo próprio celular para não perderem muito tempo. Desse modo observei que a escola busca a todo tempo o melhor para o aluno, pode ser com muito ou poucos recursos , e levar o que a docente Cláudia nos passou, que o “aluno vai ser  sempre a nossa fonte de expiração”.  Tendo em vista que a BNCC tem pontuado bastante a questão de o aluno ser conhecedor dos ambientes virtuais e das redes sociais e por meio delas, interpretar diversos textos em diversos contextos, não fornecer para a escola a devida estrutura para que isso ocorra é deixar de obedecer o que foi instituído.


sexta-feira, 5 de outubro de 2018

Profa Alcides R. Alves - Questões sobre a merenda

Por: Michele Marques

        A visita do dia 12 de setembro de 2018 fez se possível conhecer o corpo docente, as dificuldades e questões quantitativas, bem como todo o espaço físico da escola em questão. A parte que será abordada na presente postagem; a questão da merenda, toda a problemática que a envolve e imagens do dia em questão.
O responsável por esse assunto, o coordenador financeiro Willian Harvey, relatou que desde o ano passado ocorre de haver faltas dos alimentos, tendo merenda em uma semana e em outras semanas faltarem. O processo é o seguinte, os nutricionistas da DRE pré estabelecem aproximadamente cinquenta cardápios e as escolas escolhem alguns deles, porém o valor para a merenda é de R$ 0,68 centavos por aluno - que é visível até para um leigo em economia que não é de longe suficiente para suprir as necessidades de todos os alunos. Ele relatou ainda que o fato de não ter o Programa Mais Educação na escola - além de prejudicar no objetivo principal-, culminou em na diminuição do dinheiro para a merda, dado que a verba destinada à alimentação para as pessoas do programa ajudava muito e a valor de R$1.700 está sendo depositado na conta da escola, entretanto eles não podem usufruir; se não houver o programa tem que devolver.
O meu pesar para a questão da merenda, que a meu ver não é vista da forma devastadora como se apresenta, tendo em vista que os alunos perdem muito com esse déficit, já que além de os alunos do período matutino serem liberados cinco minutos mais cedo de cada aula (que já não tem a duração necessária para o fluir de conteúdos), a falta de alimentos implica diretamente no aprendizado dos alunos, pois a probabilidade de aprendizado/desenvolvimento quando se está com fome é baixíssima.       Os alunos que são todos de classe baixa, não tem condição de levar lanche todos os dias e contam com a merenda da escola, por conseguinte não desenvolverão a capacidade cognitiva como é necessário e resulta na não apreensão dos conteúdos. 
Os déficits que a diretora e coordenadoras apresentaram em relação ao rendimento estarão comprometidos e a problemática da merenda está diretamente ligada a tais déficits. Todo o contexto do individuo deve ser observado para seu sucesso na escola e não apenas o que está sendo trabalhado em sala de aula. Essas questões ferem a Lei de Diretrizes Básicas, no título II, dos princípios e fins da educação nacional, no artigo 3º, que diz o seguinte:   “igualdade de condições para o acesso e permanência na escola;”, é complicado a continuidade e desenvolvimento do aluno na escola, sem que suas necessidades básicas -que são asseguradas pela legislação que regulamenta  o sistema educacional- sejam atendidas. É lamentável também que os professores não possam lanchar na escola, ficando apenas com o que sobrahá quem possa refutar essa questão dizendo que os alunos são prioridade, essa afirmativa é acertada para todos, entretanto a questão não é selecionar quem irá comer, é ter verba para todos comerem.

Abaixo fotos da merenda no dia em questão, da cantina, do cardápio e dos pibidianos comendo, respectivamente:













Impressões sobre a visita ao CEM Florêncio Aires: Orientadora Educacional

Conhecemos a orientadora educacional que nos revelou um pouco sobre seu trabalho na escola e o modo operante:

É um trabalho amplo, envolvendo toda a comunidade e equipe escolar, que tenta entrar em consenso com os dois lados: tentando resolver conflitos com os professores e alunos, além de oferecer suporte á outras questões pessoais dos alunos, trazendo questões psicológicas através de palestras e diálogos com esses jovens alunos, bem como a tentativa de trazer os pais para comparecer a escola.

Observa-se que a orientadora fornece total suporte aos professores, ajudando a resolver e lidar com os mais diversos problemas dos alunos, as vezes problemas de saúde, também é passado pela orientadora educacional para que haja o mediamento entre a família e a escola.
Foi analisado também questões como Bullying na escola e como a orientação pedagógica pode operar para erradicar esse tipo de prática na escola, com a participação da comunidade externa e profissionais da área e os próprios colegas de turma  podem ajudar com esse problema.
O curso técnico de enfermagem da própria escola, realiza ações sobre prevenção do suicídio em parceria de pessoas de fora; talvez alunos que estejam com problemas depressivos possam se abrir para esses orientadores buscando ajuda, para que a orientadora possa realizar contato com a família 





visitação da Escola Estadual Professora Alcides Rodrigues Aires

Por: Juliana Souza Rocha
Segue abaixo as minhas impressões acerca da visitação a Escola Estadual Professora Alcides Rodrigues Aires do dia 12-09-2018, especificamente sobre a Sala de Recursos.

De início participamos de uma reunião na qual estavam presentes alguns dos profissionais educadores da Escola Alcides. Uma que me chamou bastante atenção foi a professora da sala de recursos, que levou para a referida reunião um de seus alunos e deu a ele a  fala para que compartilhasse conosco sua experiência escolar. O mesmo relatou a importância da sala de recursos e do trabalho da professora para seu aprendizado e desenvolvimento.
Ao final da reunião me coloquei a disposição para conhecer de perto o tal espaço dedicado ao atendimento e acompanhamento de alunos especiais e fiquei maravilhada.
Simplesmente LINDA!!! Repleta de materiais didáticos para auxiliar no ensino de alunos especiais e que possuem algum tipo e dificuldade de aprendizagem.





















Materiais de E.V.A produzidos pelas professoras e materiais literários. Para todas as disciplinas havia algum recurso educativo e prático. Materiais informativos e de interação, tudo muito colorido e delicado.





 Reparei que a sala é relativamente pequena, mas com o espaço totalmente bem aproveitado. Os alunos são atendidos em seu contra turno. Ao todo são 13 alunos atendidos na sala de recursos, cada um em seu horário que é estipulado pela professora. São três máquinas de computadores novos, um Scanner e um teclado adaptado para deficientes visuais, questionei acerca do funcionamento dos aparelhos e a professora me informou que foram enviados pela SEDUC e estão em ótimo estado.

Visita a escola Profa Alcides Rodrigues Aires

Pibidiana: Clara R. Santos

                 Minhas impressões

Na visita ao colégio profa Alcides a primeira coisa que pude notar foi o muro. Pois, do lado de fora parecia ser um colégio bem antigo e acabado, mas quando entrei, vi o quão lindo ele é por dentro: cheio de lindas árvores e belíssimas flores e uma horta encantadora. Do lado de fora das salas ele é muito bem arejado.
Achei muito pequena a sala dos professores, mas pelo menos tem um ar-condicionado potente. Assim como a Biblioteca, que é uma parte de suma importância e que eu queria dar ênfase. Notei que, mesmo pequena, tem muitos livros (se comparado a minha antiga escola). Entretanto, vi que a maioria são livros didáticos ou literários, para as crianças não há TANTA opção quanto deveria ter, até para eles criarem o hábito e o gosto pela leitura. O que começa com os livrinhos com figuras, até livros maiores. Lá não há quadrinhos, o que seria essencial para o contato com o hábito da leitura da garotada, até dos adolescentes.
Achei a biblioteca muito pequena, apertada e meio desconfortável. Prateleiras pequenas e carteiras muito próximas às prateleiras e também umas das outras. Achei desconfortável entrar lá com meus colegas pibidianos. Mesmo assim, os alunos e professores que estavam lá pareciam estar acostumados com aquele espaço, nem se importavam mais com o desconforto.
Foram muitas as coisas que pude perceber no colégio, mas coisas do cotidiano mesmo, como a falta de merenda escolar, falta de ventilação adequada, professores adequados para lidar com os alunos deficientes, essas coisas. Mas uma última coisa que queria dar ênfase era a respeito de alguns cartazes na entrada da escola constando os índices de reprovação e aprovação por turma. De primeira, vi que uma turma tinha 100% de reprovação, logo imaginei que uma turma inteira, de uns 25 alunos tinha reprovado, e que havia algo de errado ali. Mas aí perguntei ao professor que estava nos acompanhando e ele me falou que naquela turma só havia dois alunos e que um tinha mudado de escola e o outro tinha desistido. Só assim eu pude compreender. Mas se uma pessoa de fora chega lá naqueles cartazes sem saber dessa informação, o que vai pensar dessa escola e da qualidade do ensino nela? Foi algo que achei bem desnecessário, mas são ordens superiores, não cabe à escola intervir.

quinta-feira, 4 de outubro de 2018